Sem saber, esta viagem começou há 20 anos atrás, numa tarde de brincadeira em casa do meu grande amigo Zé Pedro Paiva. Nessa tarde de outono de 2005, juntámo-nos para jogar PlayStation 2 e o disco que introduzimos no leitor da consola foi o WWE SmackDown vs Raw. Até esse momento nunca na vida tinha eu ouvido falar em wrestling. Esse espetáculo tremendamente popular na América que mistura o desporto derivado da luta grego-romano com um enredo pré-determinado capaz de prender espectador ao ecrã foi para mim uma autêntica novidade... Sei que escolhi para meu lutador o Batista, um autêntico portento físico que na época era dos nomes mais importantes da companhia norte-americana. E fiquei apanhado por aquilo!
Poucas semanas depois, numa segunda-feira à noite, decidi sintonizar a televisão no canal 9 da saudosa TV Cabo, que nessa altura pertencia à SIC Radical, e ver o Monday Night Raw, o programa semanal mais importante da WWE, que há 20 anos atrás era transmitido em Portugal com cerca de 1 mês de atraso (outros tempos...). Nesse dia sei que devia estar a estudar para um teste de História do 7.º ano, mas em vez disso fiquei agarrado à televisão… até que a minha mãe me ralhou e lá fui eu fazer o que devia estar a fazer!
Passaram uns meses sem contactar com wrestling, até que no início de 2006 comecei a ver de forma regular até aos tempos em que já andava no Secundário. Nessa altura, é consens
ual que o foco da companhia norte-americana eram as crianças e por isso, o público adolescente foi perdendo o interesse.
Contudo, o bichinho ficou cá latente, e conforme já escrevi no passado, com a Pandemia o vício despertou da longa hibernação e voltou em força!
Mas desta vez foi diferente!
Desde que soube que a WWE iria fazer uma digressão europeia a iniciar em Barcelona que tentei convencer alguns amigos a ir, mas sem sucesso. Aos poucos fui desistindo da ideia. Contudo, a vontade de ir era tanta que, duas semanas antes do evento, lá acabei por comprar o bilhete, marcar a viagem e pronto, fui sozinho. Levei um caderno e uma caneta na mochila. E são as pequenas estórias desta minha viagem a Barcelona que vou relatar nas próximas crónicas.
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