Contudo, nos últimos 5 anos os sportinguistas tiveram os seus merecidos momentos de glória, em que o gáudio das boas exibições finalmente rimou com valentes celebrações.
E não sendo eu um sportinguista dos mais loucos que existem por este Portugal e Mundo fora, a verdade é que decidi fazer uma coisa que ainda não tinha feito: ir ver o Sporting jogar fora para a Champions!
Foi assim que, no final de setembro, ainda o Sporting cilindrava os adversários sob o comando de Rúben Amorim, que comprei a viagem de avião para a Bélgica, onde o Sporting jogaria 3 meses mais tarde, em dezembro.
Nesse espaço de tempo o Sporting acabaria por descer do céu ao inferno e com os imprevistos da vida, a verdade é que no dia da viagem até à Bélgica, a minha vontade de ir era quase nula. Todavia, lá fiz a viagem de carro desde Penacova até ao Porto e apanhei o voo até Bruxelas. Ditou a sorte que no avião ficasse sentado ao lado de membros do Núcleo Sportinguista de Tábua e de Arganil, concelhos vizinhos do meu município. Gente simpática que me disse onde devia apanhar o comboio mal chegasse ao aeroporto. Graças a eles consegui chegar mais cedo do que o previsto a Brugge, onde os meus colegas de aventura me aguardavam já com uma tarde inteira de cerveja em cima de avanço.
Mal cheguei tiramos a foto que ilustra esta crónica, imediatamente enviada aos meus colegas do Núcleo Sportinguista de Penacova. Seguimos depois para a pizzaria Amuni Bar para jantar, onde tomei a primeira cerveja em terras belgas: a famosa Jupiler, a “Super Bock / Sagres” daquelas bandas.
Secados os vários copos que tomamos no Monk, optamos por trocar para o Bar des Amis, onde se encontrava a Presidente do Núcleo Sportinguista de Condeixa, agremiação à qual tinha comprado o bilhete para o jogo. Mal chegamos a música ambiente tinha algo de familiar, mas diferente do esperado para um bar edificado a mais de 2000Km do Estádio José de Alvalade. O que se ouvia não era electronic dance music, eram sim canções dos Supporting! Sim, a banda de rock que se dedica a criar temas musicais alusivos ao clube leonino. Quem lá estava há mais tempo acabou por nos explicar que o DJ residente havia sido gentilmente convidado a trocar a fúria do tecno pelo rugido do leão... É a loucura do futebol no seu melhor!